Memória da APM

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Memória da APM - Apresentação


Um tesouro quase esquecido

A Academia Paraense de Música foi fundada no dia 30 de maio de 1981 na cidade de Belém capital do Estado do Pará, mas a sessão solene de posse de sua instalação, ocorreu somente no dia 1 de Junho de 1982, sendo o seu primeiro presidente o Maestro Waldemar Henrique.

Naquela ocasião, várias personalidades do cenário musical Paraense, foram convidadas a integrar o quadro de acadêmicos, sendo estas, agraciadas com a medalha, o diploma e todos os galardões oferecidos pela recém-criada Academia. Por um período de aproximadamente dez anos a partir de sua criação, a Academia desenvolveu intensas atividades musicais com a realização de recitais na sala Ettore Bósio do Conservatório Carlos Gomes e no Auditório da Escola de Música da Universidade Federal do Pará.

Todo esse movimento musical deu-se graças à dedicação do Maestro Waldemar Henrique, do Professor Raimundo Pinheiro, do Professor Altino Pimenta e do Cantor Lírico Adelermo Matos, que não mediam esforços em prol da instituição, inclusive, cedendo muitas vezes o espaço de suas residências para a realização de reuniões. Com a perda do Professor Pinheiro em 1994; Waldemar Henrique em 1995; e mais recentemente do Professor Altino Pimenta e Adelermo Matos, estes episódios culminaram na suspensão das atividades da Academia por aproximadamente 14 anos.

Em 2009, por meio da iniciativa de um grupo de músicos, acadêmicos e professores do Instituto Carlos Gomes que, ao partilharem do mesmo ideal, perceberam a necessidade de reestruturar a academia e inseri-la novamente no cenário musical Paraense. Estavam entre estas pessoas as acadêmicas Lúcia Azevedo, Jacqueline Malcher, Lenora Brito e o Acadêmico Gilberto Chaves, juntamente com os professores Felipe Andrade, Adriana Azulay, Humberto Azulay, Joel Praseres Costa, Patrícia Oliveira e ainda o compositor Vicente Malheiros. Após algumas reuniões, este valoroso grupo saiu em busca de documentos e de todo material que pudesse auxiliá-los na pesquisa para reviver este importante ponto de referência artística e cultural do Estado do Pará. Graças à seriedade do Professor Raimundo Pinheiro e da colaboração de sua família, grande parte desses documentos foram encontrados e usados para esta finalidade. Foram meses de trabalho para organizar toda documentação legal e artística. Nesse período foram realizadas assembleias com a finalidade de eleger uma nova diretoria, ocasião na qual a professora Dóris Azevedo foi eleita para presidir a instituição no biênio 2010-2012. A sessão solene de reativação e posse da nova diretoria aconteceu no dia 1º de junho de 2010, acompanhado de um concerto com obras de compositores paraenses com a participação de grandes músicos; as sopranos Patrícia Oliveira e Luciana Tavares, o Tenor João Augusto Ó de Almeida, os pianistas Adriana Azulay, Lúcia Azevedo, Lenora Brito, Humberto Azulay, o violoncelista Joel Praseres Costa e ainda a participação do coro infantil “Itacy Silva” e do Trio Ternura, ambos do Instituto Estadual Carlos Gomes.

A gestão da Profª Dóris Azevedo foi marcada por ações de grande importância para a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pela academia, dentre estas, citamos: O preenchimento do quadro de acadêmicos que contava com um grande número de cadeiras em vacância, lançamento da revista da academia, reativação dos recitais e realização de convênio com a Secretaria de Cultura do Estado para o Gerenciamento da OSTP e AJB. Em 2013, na gestão da Professora Eliana Câmara Cutrim, foi realizada a reforma do Estatuto Social e em 2016 foi criado o Regimento interno com o objetivo de atender às novas demandas dos contextos atuais em que a Academia está inserida, além da manutenção dos convênios com a Secretaria de Estado da Cultura e edição da revista da instituição. Em Novembro de 2016, a academia participou do chamamento público 001/2016 onde se sagrou vencedora e por meio de assinatura do termo de fomento 001/2017, é responsável pelo gerenciamento, produção, operacionalização e execução das atividades artísticas, culturais e sociais da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz - OSTP e da Amazônia Jazz Band - AJB. Atualmente a academia é presidida pelo Professor e Pianista Humberto Valente Azulay.

Entidade Civil de Utilidade Pública do Estado do Pará, sem fins lucrativos.

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